Câmara Municipal de Ipameri aprova auxílio alimentação de R$ 2.500,00 para vereadores e de R$ 500,00 para servidores do legislativo.


Em sessão extraordinária realizada quinta-feira (07) na Câmara Municipal de Ipameri, foi votado e aprovado o PROJETO DE LEI N° 109, DE 06 DE NOVEMBRO DE 2024, de autoria da vereadora Lúcia Lopes, que dispõe sobre a concessão de auxílio-alimentação aos vereadores e servidores do Poder Legislativo de Ipameri – GO. 

O projeto que concede um auxílio-alimentação no valor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) para os vereadores e R$ 500,00 (quinhentos reais) para os servidores da câmara municipal de Ipameri, foi aprovado em primeira e segunda votação, por 5 votos a favor contra 3 votos em desfavor da lei que gerou revolta na população. 

Durante a sessão extraordinária o público presente demonstrou indignação com a falta de sensibilidade dos vereadores que aprovaram a lei em benefício próprio e com valor exorbitante.

Votaram a favor da aprovação do auxílio-alimentação a autora do projeto, vereadora Lúcia Lopes (PP), os vereadores Alisson Rosa (PP), Daniel da Garagem (Republicanos), Divino Cigano (PDT) e Francisco Neto (Republicanos). 



Os vereadores Ronnideber (UB) e Flavinho do Lava Jato (PL), votaram contra a aprovação e abriram mão do benefício aprovado. 

O presidente da câmara, vereador Geninho também votou contra o projeto, e ao fazer uso da tribuna, reafirmou o impacto financeiro que a despesa irá gerar para o erário público, Geninho afirmou ainda que a lei não irá vigorar em seu mandato de presidente que se encerra em 2024.

O vereador Cláudio Machado (PSDB) que também é um dos autores do projeto, deixou a sessão antes do término e não participou da votação, já os vereadores Marcelo Godoi (UB) e Paulo Sugai (MDB) faltaram à sessão e também não votaram.

Durante a sessão que foi transmitida ao vivo no canal da Câmara Municipal de Ipameri no YouTube, foi perceptível o manifesto do público que acompanhou a sessão on-line e do público presente e que indignados com a situação interrompeu por várias vezes a justificativa do voto dos vereadores no momento da votação. 

Mesmo com a pressão popular os vereadores mantiveram seus posicionamentos e aprovaram a lei que agora depende da sanção ou veto do prefeito Jânio Pacheco (UB).

Diante da repercussão do assunto nas mídias nacional, regional e local o Prefeito Jânio Pacheco gravou um vídeo publicado em sua rede social, afirmando que o projeto seria vetado e devolvido à Câmara Municipal. O veto foi votado na sessão ordinária do dia (13/11) e aprovado por todos os vereadores. 

Atualizado em 13/11/2024.

Dep. de Redação: Andrielle Fernandes

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem