O projeto que concede um auxílio-alimentação no valor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) para os vereadores e R$ 500,00 (quinhentos reais) para os servidores da câmara municipal de Ipameri, foi aprovado em primeira e segunda votação, por 5 votos a favor contra 3 votos em desfavor da lei que gerou revolta na população.
Durante a sessão extraordinária o público presente demonstrou indignação com a falta de sensibilidade dos vereadores que aprovaram a lei em benefício próprio e com valor exorbitante.
Votaram a favor da aprovação do auxílio-alimentação a autora do projeto, vereadora Lúcia Lopes (PP), os vereadores Alisson Rosa (PP), Daniel da Garagem (Republicanos), Divino Cigano (PDT) e Francisco Neto (Republicanos).
Os vereadores Ronnideber (UB) e Flavinho do Lava Jato (PL), votaram contra a aprovação e abriram mão do benefício aprovado.
O presidente da câmara, vereador Geninho também votou contra o projeto, e ao fazer uso da tribuna, reafirmou o impacto financeiro que a despesa irá gerar para o erário público, Geninho afirmou ainda que a lei não irá vigorar em seu mandato de presidente que se encerra em 2024.
O vereador Cláudio Machado (PSDB) que também é um dos autores do projeto, deixou a sessão antes do término e não participou da votação, já os vereadores Marcelo Godoi (UB) e Paulo Sugai (MDB) faltaram à sessão e também não votaram.
Durante a sessão que foi transmitida ao vivo no canal da Câmara Municipal de Ipameri no YouTube, foi perceptível o manifesto do público que acompanhou a sessão on-line e do público presente e que indignados com a situação interrompeu por várias vezes a justificativa do voto dos vereadores no momento da votação.
Mesmo com a pressão popular os vereadores mantiveram seus posicionamentos e aprovaram lei que agora depende do sancionamento ou veto do prefeito Jânio Pacheco (UB).
Dep. de Redação: Andrielle Fernandes